sábado, 21 de maio de 2011

Chanel Nº 5

    “Quero dar às mulheres um perfume artificial”, dizia Chanel. “Sim, quero mesmo dizer artificial, como um vestido, algo que tenha sido fabricado. Não quero qualquer rosa ou lírio do campo, quero um perfume que seja uma composição”. Pela primeira vez, grandes quantidades de aldeídos e substâncias sintéticas foram usadas em um perfume para suavizar as notas florais intensas e para obter uma sedução sofisticada. 
Diz-se que Ernest Beaux encontrou a inspiração olfativa para Nº5 por volta de 1920, quando regressava de uma campanha militar que o tinha levado ate o Círculo Polar Ártico. Durante o sol da meia-noite, os lagos e os rios emanam uma fragrância fresca muito especial que o perfumista ficou empenhado em recriar. Em uma entrevista concedida no aeroporto, no Japão, Marilyn Monroe disse a um jornalista que tudo o que usava para dormir eram algumas gotas de Nº5. Essa história teve um papel muito importante para sustentar a reputação lendária da fragrância. 
O Nº5 ficou imortalizado como um ícone do século XX em uma série de nove telas de seda de autoria de Andy Warhol. Em 1959, a embalagem garantiu ao N°5 um lugar nas coleções permanentes do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. 


Marilyn Monroe e seu Nº 5

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